Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais.
Segundo o IBGE, estima-se que cerca de 13% da população do país encontra-se nessa faixa etária.
Diversos estudos apontam para o envelhecimento da população brasileira e isso pode ser observado na pirâmide etária ao longo dos anos.
O que se vê é o estreitamento da base e o alargamento do topo, onde estão inseridas as idades mais avançadas.
E o que isso tem a ver com condomínio, muitos poderão questionar, mas a resposta é clara e vem através de duas perguntas:
Quais medidas de prevenção e adaptação já foram tomadas para permitir o acesso desse idoso nas dependências do condomínio?
Lembrando que não basta dar acesso ao condômino ou visitante idoso através de uma rampa, é preciso que esta rampa esteja de acordo com as normas técnicas, pisos antiderrapantes, corrimãos adequados, iluminação adequada, placas indicativas e tudo mais que for necessário para facilitar a orientação deles nas dependências do condomínio. Outro ponto relevante é propiciar ao idoso a inserção dentro do contexto condominial e é aí que o síndico tem de agir com maior assertividade.
Promover a interação de todos, de modo que o idoso se sinta inserido naquele complexo. Algumas sugestões são: promover oficinas para que esses idosos possam ensinar os mais novos, seja qual for sua especialidade; oficinas para que os mais jovens possam ensinar esses idosos (ex. como mexer nas redes sociais, whatsapp, internet etc.).
São atitudes relativamente simples que ajudam e muito no dia a dia daqueles que já contribuíram muito para que nós pudéssemos estar onde estamos.
Reforçando a ideia de que é preciso adaptar as áreas de acesso ao condomínio, adaptar as áreas comuns, iluminação adequada, piso adequado e por aí vai.
Antes de mais nada, procure um especialista para que as medidas a serem adotadas sejam as mais assertivas possível e isente seu condomínio de demandas judiciais.
Viu como pode ser fácil se adaptar e propiciar uma convivência melhor dentro do seu condomínio?